A terça-feira, 22 de março, foi marcada por mais um dia luta por dignidade da categoria dos servidores públicos municipais de Marília. Indignados com a situação de seus salários, a disparidade de reajustes a efetivos e comissionados, além da falta de isonomia – sobretudo em benefícios – aos servidores do Legislativo, boa parte do funcionalismo público municipal realizou um dia de paralisação em protesto, solicitando, de início, que o prefeito Daniel Alonso (PSDB) os ouvisse e abrisse diálogo.

No meio da tarde, no entanto, o Sindimmar (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília) conseguiu essa abertura, mas sem a presença de Alonso, em viagem a São Paulo, segundo informou sua assessoria.

Assim, a Prefeitura de Marília foi representada pelo vice-prefeito Cícero do Ceasa e pelos secretários municipais Levi Gomes de Oliveira (Fazenda) e Coronel Marcos Boldrin (Administração). A reunião se deu no gabinete do prefeito, com representantes da diretoria do Sindimmar e alguns servidores: Vanilda Gomes de Lima (presidente do Sindimmar), Maurício da Silva (1º secretário); Alessandra Costa, a Keka (tesoureira); Hemerson Repetti (agente de controle de endemias); Carlos Marciano (motorista da subfrota); e Ricardo Cardozo Flores (Daem  – Departamento de Água e Esgoto de Marília).

Segundo confirmaram a prefeitura e a diretora Vanilda, a reunião aconteceu de forma tranquila e positiva. O secretário da Fazenda expôs a situação da Prefeitura e ouviu a parte dos servidores. Ficou acordado, inclusive, que na próxima terça-feira, 29 de março, uma nova reunião, já com a presença do prefeito Daniel Alonso, será realizada entre o Executivo e a categoria.

Com as mudanças na contribuição previdenciária e o reajuste aprovado pela Prefeitura, servidores alegam que, na prática, o “aumento” é negativo em 1%. Campanha ainda pede dignidade para revisão do vale-alimentação, auxílio doença dos aposentados, melhores condições de trabalho e valorização profissional.