A Rede Voa iniciou ontem, 1º de abril, a gestão efetiva do Aeroporto Estadual Frank Miloye Milenkovich, em Marília, e mais 10 aeroportos leiloados pelo governo do estado, em julho de 2021.

A rede passa a ter 16 aeroportos sob sua administração em todo o interior de São Paulo, que correspondem a 60% da malha aeroviária paulista, em regiões com grande desenvolvimento econômico e um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do País.

De acordo com a empresa, os investimentos serão de R$ 260 milhões nos 30 anos da nova concessão.

Melhorias em Marília

A empresa anunciou para Marília a adequação de terminal e instalações aeroportuárias, readequação da infraestrutura para voos visuais à noite e a adequação de faixa de pista, com mínimo de 75m para cada lado. A Rede Voa também deve implementar área de segurança (RESA), realizar consertos de pavimentos, eliminando irregularidades, prover sistema de indicador de rampa de aproximação (PAPI), iluminação e sinalização.

Estão previstos ainda dar início a processo de homologação para IFR, construir nova pista de táxi por demanda, regularizar licenciamento ambiental, reparar construção de central de armazenamento de resíduos, com instalação de equipamentos de coleta, reparar processos erosivos e renovar licença de operação do aeroporto.

Segundo o presidente da Rede VOA, Marcel Moure, os aeroportos já estão recebendo novos voos comerciais e propostas de negócios para a zona aeroportuária:

“Entendemos que o interior do Estado de São Paulo tem um grande potencial de turismo e negócios e nossa intenção é integrar estas regiões através da malha aeroviária”.

Rede Voa

A empresa foi a primeira a ganhar concessão em cinco aeroportos, sendo eles: Aeroporto de Jundiaí, Bragança Paulista, Campo do Amarais, em Campinas, Itanhaém e Ubatuba.

Em julho de 2021, em novo leilão, foram assumidos mais 11 aeroportos: Ribeirão Preto, Marília, Bauru-Arealva, Sorocaba, Araraquara, São Manuel, São Carlos, Avaré-Arandu, Franca, Guaratinguetá e Registro.

A rede tem o objetivo de criar um conceito de sustentabilidade na aviação executiva do Brasil, através de investimentos em infraestrutura, visando eficiência operacional, juntamente de tecnologia, realizar reformas de revitalização, ampliação e modernização em todos os aeroportos da rede, além de manutenção em todas as áreas dos sítios aeroportuários.