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Internacional

A retaliação do Irã deve ser em ciberataques

Marcelo Fernandes Ativista social em prol da cidadania.

O Irã é uma das maiores potências do mundo quando o assunto é cibersegurança e ainda possui a Rússia como aliada, outra potência na área ler

07 de janeiro de 2020 - 12:12

O mundo inteiro tem consciência que o Irã não tem poder militar para enfrentar os Estados Unidos e que suas promessas de revidar o ataque aéreo norte-americano, que vitimou na sexta-feira (3) o general Qassin Suleimani, não passam de bravatas.

Entretanto, o Irã é uma grande potência no ambiente virtual. E a internet surge como uma saída plausível para vingar a morte de Suleimani. Nesta área, o poderia bélico norte-americano tem quase nenhuma eficácia contra as ofensivas de Teerã.

Às ferramentas e táticas digitais utilizadas pelos iranianos são sofisticadas e o regime de Teerã possui aliados poderosos nessa área, tais como a própria Rússia. Um ataque cibernético bem orquestrado pode ser destrutivo e disruptivo contra os Estados Unidos, principalmente na forma de espionagem contra agências governamentais, antecipando assim às novas ações no cenário de guerra.

Mas, a preocupação central é sobre a esfera privada. Isso porque, os iranianos são especialistas em ataques cibernéticos contra instituições financeiras de alto impacto econômico e, principalmente contra empresas norte-americanas com negócios no Oriente Médio.

O mais preocupante é que o presidente Trump está concentrado nas vias tradicionais de guerra, mas, nos conflitos modernos, a dimensão do ciberespaço tem papel fundamental, seja como protagonista ou nos bastidores.

A gravidade da situação é que as respostas de Teerã tem riscos difusos sobre a sociedade norte-americana com impactos humanitários significativos. Segundo Sergio Caltagirone, ex-funcionário da agência de segurança NSA e hoje executivo da empresa de cibersegurança industrial Dragos

“Quando nações usam seus gatilhos cibernéticos para conduzir esse tipo de ataque, muitos dos que pagam são civis em vez de unidades militares. Essa é a parte mais triste: Estados estão em conflito, mas são os civis que vão sofrer as consequências”.

Onde os ataques podem ocorrer?

A primeira linha de frente de ataques iranianos no ciberespaço já teve inicio. Trata-se da disputa sobre a narrativa, a retórica do acontecimento. O Irã, imediatamente, realizou campanhas de desinformação e fake news focadas sobre a ideia de que o ataque norte-americano foi contra os direitos humanos, um assassinato extrajudicial.

Está prática já teve resultados concretos. Agnès Callamard, relatora da ONU (Organização das Nações Unidas) para execuções extra judiciais, declarou no seu twitter que

“As mortes premeditadas de Qasem Soleiman e Abu Mahdi Al-Muhandis foram provavelmente ilegais e violam leis internacionais de direitos humanos. Além do contexto de hostilidade, o uso de drones ou outros meios para matar quase nunca são legais”.

Outra linha de ataque cibernético é o uso de malwares (softwares nocivos). Os Estados Unidos utilizaram essa linha de ação quando atacou a base nuclear do Irã, fazendo com que as centrífugas nucleares do país fossem danificadas. Tem também os ataques “wiper” que deletam informações dos computadores e redes atacadas, conduzindo a infra-estrutura de internet e sistemas internos a se auto-destruírem.

É preocupante também a segurança dos governos federais a a infra-estrutura norte-americana, tais como redes elétricas e abastecimento de água. Ataques iranianos por meio de Ransomware podem restringir o acesso ao sistema infectado e torná-lo inoperante.

Tem ainda a prática do Phishing que obtem informações pessoais de cidadãos comuns na rede, utilizando seus dados para gerar prejuízos financeiros.

Para o Estado norte-americano, a perspectiva mais preocupante é a Advanced Persistent Threat (Ameaça Persistente Avançada). Está prática é utilizada para fins de espionagem na internet de autoridades públicas e obter dados sigilosos de tomadores de decisão de Estado. Algo parecido ocorreu com a força tarefa da Lava Jato no Brasil.

Marcelo Fernandes Professor na Unesp de Marília, Livre Docente desde 2012, Marcelo é um respeitado ativista social em prol da cidadania, com diversos projetos na área da educação para a política e na vigilância ao poder público.

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