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A política de drogas e a transformação urbanística de exclusão

A professora Raquel Rolnik avalia que a política de combate a drogas no Brasil é baseada na ideia da repressão, da violência, do encarceramento e da morte ler

01 de dezembro de 2021 - 07:23

O Brasil ficou em último lugar no Índice Global de Políticas de Drogas, comparado a outros países no mundo todo. O estudo, que avalia 30 países, foi elaborado pelo Harm Reduction Consortium, que reúne organizações que defendem a chamada política de redução de danos, voltada para mitigar consequências negativas do uso de drogas.

No ranking dos três piores, junto com o Brasil estão Uganda e Indonésia. Já entre os melhores, a Noruega está acompanhada pela Nova Zelândia e por Portugal.

A professora Raquel Rolnik destaca que “a política de drogas no Brasil é baseada na ideia da repressão, da violência, do encarceramento e da morte. A ação prioriza muito menos as razões estruturais que levam as pessoas à dependência química e muito mais a uma articulação entre aquilo que é uma política em relação à droga, ou seja, em nome da droga, e uma política e um aparato militar repressivo, ou seja, a indústria da guerra”, avalia Rolnik.

A relação entre a política de drogas e o urbanismo aparece no estudo Drogas, quanto custa proibir. “Há uma perversa relação entre a guerra às drogas e a guerra a territórios populares, ou seja, uma forma de tratamento de territórios populares nas cidades brasileiras baseada na absoluta excepcionalidade das políticas, como acontece nas favelas. A polícia entra atirando e as tais balas perdidas acabam matando quem não tem absolutamente nenhuma relação com o comércio ilícito.”

A professora explica ainda que fato similar ocorreu na Cracolândia, no centro de São Paulo. Pessoas são retiradas de moradias e comércios para promover uma demolição de imóveis em nome do combate às drogas, mas a dependência das drogas só cresceu, alimentando “uma máquina de violência e uma máquina de exclusão territorial de marcar não apenas pessoas, mas também territórios inteiros para morrer”.

Disponível: A coluna Cidade para Todos, com a professora Raquel Rolnik, vai ao ar toda quinta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM).

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