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Carlos Eduardo Lins da Silva discorre sobre o aumento das assinaturas digitais e outros fatores que impactam os rumos da produção jornalística ler
Sobre a queda da circulação impressa dos jornais e o aumento das vendas das assinaturas digitais, Carlos Eduardo Lins da Silva destaca: “É uma tendência que não tem muito retorno ao passado. Os números são bem impressionantes, o site Poder360 escolheu as dez publicações mais prestigiosas em jornalismo e constatou que, no ano de 2021, houve uma diminuição de quase 13% da circulação desses veículos em papel”.
Lins da Silva reforça seu argumento ao indicar números do cenário atual. “Dos dez jornais que foram selecionados pelo Poder360, oito registraram queda de circulação e os dez juntos têm uma circulação de 381 mil exemplares, que era a circulação média da Folha nos anos 80.” Além disso, o colunista cita o livro recente de Naomi Baron como exemplo da atual literatura científica sobre as vantagens de se ler no papel.
Além da diferença na qualidade da leitura em papel, as assinaturas digitais nem sempre são pelo conteúdo jornalístico, como, por exemplo, as assinaturas do The New York Times. “O NY Times está tendo um sucesso muito grande em vendas de assinaturas, mas elas são concentradas em receitas de comida, conselhos para o consumidor e em futilidades, não é pela cobertura jornalística, dos assuntos mais importantes da sociedade, constata Lins da Silva.
O colunista fala ainda mais sobre os rumos das assinaturas: “É mais um agravante, as assinaturas digitais crescem, mas não para que os leitores consumam jornalismo, mas sim consumam uma forma de entretenimento ou distração. É preocupante o caminho que estamos seguindo na leitura de jornais e na maneira como nós encaramos a vida em sociedade”.
Fonte: Jornal da USP