Pedido de Orçamento

A Cuba capitalista e o motivo da revolução socialista de 1959

Envie seus dados. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Comprar

A Cuba capitalista e o motivo da revolução socialista de 1959

Para comprar vá até a nossa loja.
  • Localização
  • Horário de Atendimento:
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695

Enviar Mensagem

Envie uma mensagem. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Agendar

  • O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Regras

Leia as Regras
  • Se preferir entre em contato com a gente.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Horário de Atendimento:

Guia de Associados

Segmentos
Marília do Bem
  • Conteúdo

menu

História

A Cuba capitalista e o motivo da revolução socialista de 1959

Em 1959, Cuba passou por uma grande transformação após sua revolução que impactou globalmente outros movimentos ler

18 de janeiro de 2025 - 12:30

Cuba, antes de 1959, era palco de exploração estrangeira, turismo sexual e repressão sob o regime ditatorial de Fulgêncio Batista. Esse cenário crítico levou os cubanos a buscar uma ruptura radical: a Revolução Socialista.

Cenário pré-revolução

A Cuba anos antes da revolução socialista encontrava-se recebendo, desde o final do século XVIII, grandes investimentos em sua economia de plantation, especialmente no setor açucareiro, e desde o século XIX os empresários estadunidenses se tornaram muito influentes nos investimentos realizados, possuindo até grandes porções de terra no país caribenho. Além da produção agrícola, a mineração também era alvo dos investimentos estrangeiros, no qual o lucro mal era investido em Cuba, mas sim nos países estrangeiros. O turismo sexual financiado pela burguesia estadunidense também ocorria na ilha caribenha.

Em 1952, Fulgêncio Batista instalou-se no poder novamente através de um golpe militar em março do mesmo ano, e a implementação de uma ditadura que se caracterizou pelo exílio e assassinato dos principais opositores do regime; o fechamento dos partidos políticos e dos sindicatos; censura à imprensa e a outros meios de comunicação etc. Esse fator também propiciou a ascensão de uma organização revolucionária no país.

A revolução cubana 

Diante desse contexto, surgiu então o movimento organizado liderado por Fidel Castro e seu irmão Raul.

O movimento obteve diversas derrotas, como a operação 26 de Julho de 1953 que tinha como objetivo tomar as armas do Quartel Moncada. Ela contou com 123 homens e 2 mulheres, além dos irmãos Castro para ser concluída, 8 morreram, 61 foram executados posteriormente, 5 ficaram feridos e os outros foram presos.

O grupo começou a obter êxito após um ponto de virada no pensamento revolucionário, já em 1956, com Ernesto ‘Che’ Guevara sendo um dos membros do M26-7. Durante o período de tempo em Sierra Maestra, região cubana onde se movimentavam constantemente com o objetivo de não serem encontrados por forças opositoras, na região o latifúndio e minifúndio eram muito presentes e viviam em conflitos, isso fez com que Fidel Castro estreitasse seus laços com as lideranças camponesas da Sierra, buscando e dando apoio a essa população trocando meios de subsistência e informações sobre o movimento da oposição, por proteção e incorporação dos camponeses na guerrilha.

A guerrilha então começou a ter uma visão mais estratégica e a atacar pontos fracos da oposição que poderiam fornecer armas, munição e outros abastecimentos. Assim, a guerra entre as guerrilhas foi-se expandindo por todo o país e Sierra Maestra, em 1958, passou a se tornar uma região de total controle dos guerrilheiros revolucionários.

Em 9 de abril de 1958, houve uma tentativa fracassada de greve geral revolucionária em toda a ilha caribenha. Apesar do fracasso da greve, ela teve papel significativo para a revolução que triunfaria mais tarde, pois fez com que Fulgêncio Batista acreditasse que os revolucionários estivessem enfraquecidos. 

Desse modo, o presidente organizou a “operação FF” (fim de Fidel), na qual consistia em uma ofensiva em Sierra Maestra, desconhecendo que o local possuía grande controle dos revolucionários. Então, a ofensiva se deparou com uma firme resistência dos guerrilheiros que destruíram a maior parte das unidades do exército.

Após o confronto com as forças do governo de Batista, os guerrilheiros abandonaram Sierra Maestra e passaram a atuar na planície, dividindo-se em duas colunas: Coluna Antonio de Marco e Coluna Ciro Redondo lideradas por Antonio Maceo e Ernesto ‘Che’ Guevara respectivamente. As forças revolucionárias avançaram rapidamente tomando as cidades, com o apoio popular e a imobilização da força opositora. Em razão da circunstância que Cuba se encontrava, Batista deixou a ilha em 1° de janeiro de 1959 e o governo revolucionário assumiu o poder.

O que mudou após 1959?

A política revolucionária implementada em Cuba após 1959 promoveu a construção de uma coletividade nacional, integrando o povo como protagonista de seu próprio poder e de seus projetos. Isso contrastava fortemente com o governo de Fulgêncio Batista, que governava em benefício de uma minoria, como evidenciado pela repressão policial aos minifundiários e arrendatários de terras em Sierra Maestra, enquanto favorecia os latifundiários.

As transformações políticas que o novo governo cubano fez foram o confisco das propriedades das figuras mais comprometidas com a ditadura militar, destruição da estrutura de dominação direta da burguesia com a dissolução do exército regular, a polícia e os organismos vinculados a esses, montou-se uma nova ordem estatal de conteúdo popular que defendeu uma política exterior independente, atacar sistematicamente a propriedade privada: proscreveu o latifúndio, realizou a reforma agrária, nacionalizou o solo e o subsolo, o refino do petróleo, o açúcar, a eletricidade, os telefones, a moradia, o cimento, os bancos e o comércio exterior, entre outros setores, em apenas quatro anos.

O poder político também lançou campanhas de alfabetização, criava grupos de médicos rurais e aumentava os salários mínimos.

Para a consolidação do poder revolucionário, foi-se criado a “Unidade Revolucionária”, estratégia para evitar divisões internas que pudessem prejudicar a consolidação socialista na ilha. Então, os grupos revolucionários: Movimento 26 de julho, Diretório Revolucionário 13 de Março e o Partido Socialista Popular, foram unidos. 

Essa estratégia colaborava para a resistência de agressões externas, como o bloqueio econômico dos Estados Unidos, e para agressões internas, como o “quinta-colunismo”, ações subversivas de opositores infiltrados.

A revolução cubana teve um impacto global significativo, influenciando diversos outros movimentos que viriam surgir, especialmente na América Latina, como a Ação Libertadora Nacional (ALN) fundada em 1967 como forma de oposição e resistência à ditadura militar brasileira e a Frente Sandinista De Libertação Nacional da Nicarágua, fundada em 1961.

Redator(a): Vitória Bárbara da Silva

Revisor(a): Ana Luisa Volpe

Imagem: Pixabay

Comentários

Mais lidas