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A contribuição da inteligência artificial para a nova cultura das imagens

Um sintoma desse novo cenário, de acordo com Giselle Beiguelman, é a mania de expandir capas de velhos LPs, fenômeno que analisa em sua coluna ler

08 de junho de 2023 - 14:00

A febre de expandir capas de velhos LPs, que tomou as redes na última semana, é um sintoma da nova cultura das imagens que os recursos da inteligência artificial trazem, diz a professora Giselle Beiguelman. “Basicamente, essas intervenções situam o recorte das capas no seu contexto, mostrando, por exemplo, as adjacências da famosa cena dos Beatles atravessando a Abbey Road, a rua que dá nome a um dos discos mais famosos da história.”

Os designers utilizam recursos da IA, que já estavam disponíveis em diversas plataformas, mas que agora fazem parte novo Photoshop, que incorpora novos recursos, todos baseados em processamento de linguagem natural. “Isso quer dizer que as operações são feitas a partir de comandos de textos e não apenas nas ferramentas de seleção e recorte.”

Para Giselle, isso representa um grande marco para a nova cultura das imagens. “Ela passa a depender cada vez mais de nossa capacidade de formular questões não só mais precisas, mas também mais complexas. Você digita um comando como, por exemplo, insira uma cadeira nesta foto, e o programa faz a inserção no ponto selecionado.

Por um lado, a precisão das frases aponta para um possível encolhimento da compreensão da imagem, reduzindo nossa relação com a visualidade a um processo descritivo, voltando à velha dinâmica da legenda explicativa, que apenas descreve aquilo que é reconhecido imediatamente na imagem. Por outro, a complexidade que embutimos nos textos que se transformarão em imagens abre caminhos para pensar uma total subversão dos limites entre as linguagens textuais e imagéticas.”

Ela diz ainda que, “ao contrário do que muitos tecnoparanoicos têm alardeado, a inteligência artificial pode ser um marco de uma revolução na criatividade. Contudo, isso vai depender de uma revolução pedagógica que invista cada vez mais na nossa capacidade de escrever, para além da mera descrição.

Se você me perguntasse agora qual a disciplina que penso ser a mais importante na escola do futuro, eu diria que é a literatura. Afinal, muito mais que a computação, é ela quem nos capacita a tirar a linguagem do senso comum para fabricar mundos mais plurais e mais complexos”.

A colunista recomenda uma visita ao site Trabalho Sujo, do jornalista Alexandre Matias, que traz “verdadeiras curadorias dessas capas expandidas”.

Fonte: Jornal da USP

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