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Guilherme Wisnik fala do papel que a arquitetura brasileira ocupava durante a Semana de Arte Moderna ler
Na esteira das celebrações em torno do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o professor Guilherme Wisnik fala da relação entre as diversas artes e a arquitetura naquele período. Ele lembra que, no início do século 20, a arte brasileira, seguindo lado a lado com o Modernismo, tinha como uma de suas questões importantes a identidade nacional, tema muito presente entre os artistas de 1922, ano em que a arquitetura brasileira ainda estava atrasada em relação a artes como literatura, música e artes plásticas. Foi graças a arquitetos como Flávio de Carvalho e Gregori Warchavchik, no final dos anos 20, que a arquitetura brasileira dá seu salto na direção do Modernismo.
Wisnik lembra ainda que o tema do Modernismo na arquitetura levou a uma disputa entre Mário de Andrade e Oswald de Andrade em torno da ambientação das casas de Warchavchik. “Interessante porque isso coloca, na verdade, não só o fato de que esses grandes literatos brasileiros estavam muito ligados na discussão da arquitetura […] como o fato de que, se em 22 a arquitetura ainda era uma arte menor e atrasada, pouco tempo depois ela saltaria à frente”, pois se tornaria “o carro chefe da modernizacão” a partir de meados dos anos 1940. “Para nós, na arquitetura, a celebração de 22 retoma essa pergunta sobre o nosso destino de modernização e como é que pudemos – e ainda podemos – ser modernos e brasileiros ao mesmo tempo, uma equação difícil de resolver e que estava fora da equação das vanguardas europeias, mas que para nós, na América do Sul, foi e continua sendo ainda crucial.”
Fonte: Jornal da USP