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“2022 começa sob o signo da guerra”

É o que acredita o colunista Pedro Dallari, observando as tensões entre Ucrânia e Rússia e China e Taiwan ler

12 de fevereiro de 2022 - 19:00

A possibilidade de um conflito entre a Rússia e a Ucrânia, além das tensões entre a China e Taiwan, faz acreditar que o ano de 2022 começou sob o signo da guerra. Pelo menos é nisso que acredita o colunista Pedro Dallari. “Em 2022, o mundo começa a sua história sob o signo de Marte, o deus da guerra dos romanos. Não é que a pandemia de covid-19, a grande ameaça à humanidade nos últimos tempos, tenha acabado – pelo contrário, mas uma ameaça ainda mais grave se eleva agora com o risco de guerras envolvendo as grandes potências. Conflitos armados têm ocorrido ao longo dos anos, mas nenhum deles associado diretamente ao engajamento de grandes potências umas contras as outras. E esse risco existe agora em duas regiões do planeta: a Ucrânia e Taiwan”, relata o professor Dallari. “Guerras envolvendo grandes potências acabam afetando a humanidade de maneira absolutamente geral, pelo impacto que têm para a economia, para a saúde, para o meio ambiente. Ou seja, o grau de destruição vai muito além do próprio cenário do campo de batalha”, avalia o colunista.

“Na Ucrânia, a ameaça vem da controvérsia envolvendo a Rússia e os países ocidentais, comandados pelos Estados Unidos. A Rússia se opõe à entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, que nasceu na Guerra Fria para se contrapor ao poder da então União Soviética. A Rússia entende que a possível entrada da Ucrânia na Otan é uma ameaça à sua segurança, porque é um país da sua fronteira. Já os países ocidentais entendem que a Ucrânia tem todo o direito de entrar na Otan e ameaçam se contrapor a alguma ofensiva militar que os russos adotem contra a Ucrânia. É importante lembrar que há alguns anos a Ucrânia já teve parte de seu território ocupado pela Rússia, que invadiu a península da Crimeia”, afirma o colunista.

Já quanto a Taiwan, “o conflito envolve a controvérsia entre o governo comunista de Pequim e o governo de Taiwan, que resiste à tentativa do governo chinês de anexar aquele país, conformando uma única China, um único território do Estado chinês”, explica Dallari. “Taiwan tem resistido a essa ofensiva do governo chinês com o respaldo dos Estados Unidos, que lhe fornece um efetivo de recursos e armas, fundamentais para que Taiwan resista a uma tentativa de ocupação do governo de Pequim”, afirma o colunista. “Esses dois conflitos têm ganho nas últimas semanas uma temperatura mais elevada devido ao risco real de que possam ocorrer conflitos bélicos. E, como grandes potências como Rússia, China e Estados Unidos estariam envolvidas, as consequências de um eventual conflito em qualquer uma dessas duas regiões seriam catastróficas. Mas é possível que a guerra ocorra? Do ponto de vista lógico, não, porque o mundo hoje é muito interdependente. Mas conflitos dessa natureza a gente sabe como começam, mas não sabe como acabam, e eu não tenho dúvidas de que, se houver um conflito em algum desses locais, seu impacto será muito relevante e traumático para toda a humanidade”, conclui Pedro Dallari.

Fonte: Jornal da USP

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