Mostra na Cinemateca e no Sesc traz filmes que completam 50 anos
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Mostra na Cinemateca e no Sesc traz filmes que completam 50 anos
Longas nacionais e estrangeiros de 1972 serão exibidos até 6 de dezembro, alguns deles também no streaming ler
Que filmes estavam em cartaz em 1972? Como eles dialogam com 2022? A mostra ‘1972 – 50 anos Depois’, realizada pela Cinemateca Brasileira e o CineSesc, oferece a partir desta quinta-feira (10) um recorte do que se assistia nas salas de cinema do Brasil e do mundo há cinco décadas. Será a oportunidade de ver longas que se tornaram clássicos, filmes populares e títulos raros, a maioria fora dos catálogos dos streamings, e de diretores tão diversos quanto Cacá Diegues, José Mojica Marins, Leon Hirszman, Luis Buñuel, Costa-Gavras e Billy Wilder.
A primeira parte da mostra vai até o dia 20 na Cinemateca, com uma seleção de 16 obras brasileiras, em exibições gratuitas. Depois, será a vez de longas estrangeiros, de 28 de novembro a 6 de dezembro, no CineSesc. Alguns dos títulos também estarão disponíveis a partir desta quinta (10) no streaming do Sesc Digital.
A ideia de fazer a ponte entre hoje e 1972 é do curador Paulo Sacramento, diretor e produtor de cinema. “Completei 50 anos na pandemia. E lembrei que, quando entrei na faculdade de cinema, ‘Cidadão Kane’ fazia 50 anos. Passei então a pesquisar longas que completavam cinco décadas, levantei as obras e procurei parceiros para fazer a mostra. A ideia é ressaltar a importância destes filmes hoje, principalmente para os jovens. Queremos oferecer a experiência de assisti-los no cinema”, conta.
Para Sacramento, um dos principais pilares da mostra é a diversidade. Por isso, na programação estão lado a lado filmes de Carlos Reichenbach e Werner Herzog e longas estrelados por Mazzaropi (‘O Grande Xerife’) e Bruce Lee (‘O Voo do Dragão’). “Éramos mais ricos e mais diversos há 50 anos. As obras em exibição mostram uma produção muito diferente, com propostas de cinema diferentes”, avalia.
Este espírito se reflete na seleção de ‘Independência ou Morte’, de Carlos Coimbra, obra sempre relacionada à ditadura militar. “Precisamos ver os filmes para entender a história. E saber que nem tudo está alinhado com o nosso pensamento. O longa foi lançado quando estávamos completando 150 anos da Independência. Quando pensei na mostra, este título, assim como o do Mazzaropi, era essencial’, diz o curador.
PRESERVAÇÃO
Os 50 anos também são uma marca importante para a memória e a preservação dos filmes, principalmente os brasileiros, diz Sacramento. “É mais ou menos com essa idade que os filmes começam a se perder. Alguns títulos brasileiros da mostra têm cópias únicas, são raros ou estão com a matriz em má conservação. Já a produção estrangeira está remasterizada, conseguimos cópias bem reservadas”, afirma. Entre os títulos raros que serão exibidos estão ‘Quando os Deuses Adormecem’, de José Mojica Marins, e ‘Corrida em Busca do Amor’, estreia de Reichenbach na direção.
DESTAQUES
Em uma relação tão especial fica difícil apontar os destaques. Na abertura da mostra, nesta quinta-feira, às 20h, será exibido ‘Toda Nudez Será Castigada’, em uma cópia de 35 mm, na área externa da Cinemateca. Há ainda obras vetadas pela censura na ditadura, caso de ‘O Mundo de Anônimo Jr’, de Aron Feldman, e ‘A Faca e o Rio’, rodado no Brasil pelo holandês George Sluizer.
Também entre os filmes estrangeiros há títulos nada óbvios. Um deles é ‘Mimi, o Metalúrgico’, de Lina Wertmüller, primeira mulher indicada ao Oscar de melhor direção, em 1977, por “Pasqualino Sete Belezas”. Outra preciosidade é a animação ‘Tintin e o Lago dos Tubarões”, de Raymond Leblanc.
MAIS DESTAQUES DA MOSTRA
‘Quando o Carnaval Chegar’, de Cacá Diegues
‘São Bernardo’, de Leon Hirszman
‘Câncer’, de Glauber Rocha
‘As Deusas’, de Walter Hugo Khouri
‘Os Inconfidentes’, de Joaquim Pedro de Andrade
‘O Poderoso Chefão’, de Francis Ford Coppola
‘O Discreto Charme da Burguesia’, de Luis Buñuel
‘Solaris’, de Andrei Tarkovsky
‘Cabaret’, de Bob Fosse
‘Avanti: Amantes à Italiana’, de Billy Wilder
‘Estado de Sítio’, de Costa-Gavras
‘Frenesi’, de Alfred Hitchcock
Serviço
Cinemateca Brasileira
De 10 a 20 de novembro
largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana
Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos uma hora antes de cada sessão
Programação completa: https://www.instagram.com/cinemateca.brasileira/
Cinesesc
De 28 de novembro a 6 de dezembro
rua Augusta, 2075
Ingressos: R$ 24 (inteira), R$ 12 (meia) e R$ 8 (credencial plena Sesc)
Programação completa: https://www.sescsp.org.br/projetos/mostra-1972-50-anos-depois/
Sesc Digital
De 10 de novembro a 6 de dezembro
sescsp.org.br/cinemaemcasa
Fonte: Folha de São Paulo