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COVID-19

Lockdown será inevitável em SP se isolamento social não subir

Sem maiores restrições SP poderá ter até 53,5 mil novas infecções por dia no fim de junho ler

12 de maio de 2020 - 19:29

Um estudo matemático realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indica que será obrigatória a adesão de “lockdown” no Estado de São Paulo se o isolamento social não subir nas próximas semanas.

O modelo matemático demonstrou que, se for mantido a taxa de contágio dos últimos 30 dias, o estado de São Paulo terá em 30 de junho 53,5 mil novas infecções por dia. O número de óbitos diários atingirá 2,5 mil no estado.

Nesse período, estima-se que o número de novos casos dobrava a cada 11,5 dias para o estado e os óbitos dobrarão a cada 13,5 dias.

O cálculo foi feito considerando-se os dados reais de crescimento do número de casos ao longo do último mês, que indicam uma taxa de contágio de 1,49 para o estado e de 1,44 para a cidade de São Paulo.

O matemático Renato Pedrosa, professor do Instituto de Geociências da Unicamp e coordenador do Programa Especial Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPESP, responsável pelo estudo, ressaltou que suas projeções têm grande chances de estarem sub-estimadas. Visto que o nível de isolamento vem caindo e provocará aumento da taxa de contágio.

A consequência será observada em 15 ou 20 dias e depois também no aumento de mortes.

No cálculo sub-estimado, ainda em maio, o sistema público de saúde da Região Metropolitana de São Paulo [RMSP] atingirá o limite. Hoje, o nível de ocupação de leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] já está acima de 80%.

Pedrosa é taxativo

“Se o isolamento não for ampliado urgentemente, o estado terá de adotar medidas mais drásticas de contenção, como ocorreu na Itália, ou a situação se tornará insustentável”.

O modelo criado por Pedrosa permite estimar a dinâmica de transmissão do vírus em diferentes locais, levando em conta variáveis climáticas (temperatura e umidade absoluta), a densidade populacional e a linha do tempo da instalação da doença.

Pedrosa explicou ainda que é mito a dificuldade do vírus em se disseminar nos países com clima quente e úmido, sendo a experiência brasileira em pleno verão auto-explicativa.

Outro dado interessante do modelo foi ter confirmado que quanto mais tarde apareceu a data do centésimo caso, mais a população ganhou consciência sobre as medidas de prevenção, diminuindo assim a velocidade da transmissão da doença. Além disso, a densidade populacional é também indicativa da aceleração da taxa de contágio livre.

A associação de ambos achados científicos corroboram a experiência do município de Marília.

Em contrapartida, ao estimar a taxa de atenuação do contágio em regiões densamente povoadas do Brasil, entre elas Rio de Janeiro, Fortaleza, São Paulo, Belo Horizonte e Recife, Pedrosa chegou a conclusão de que se faz necessário diminuir o contágio livre em 85%. O que só é possível com isolamento social superior a 60%.

Além disso, é necessário combinar o uso obrigatório de máscaras de boa qualidade, tipo N95, utilizadas pelos profissionais da Saúde.

Pedrosa conclui afirmando que se as medidas que conduzam ao aumento do isolamento falharem, em breve, a situação em São Paulo será ainda mais grave, colocando o sistema de saúde pública em colapso, tornando inevitável o ‘lockdown’.

Fonte: Karina Toledo – Agência FAPESP

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